Roxette: A história por trás de Crash! Boom! Bang!

Em meados dos anos 80, a cena musical de Estocolmo fervilhava com uma série de bandas e artistas que buscavam consolidar a música pop sueca como uma referência mundial. Foi nesse cenário que surgiu a dupla Roxette, formada por Per Gessle e Marie Fredriksson.

Desde o lançamento do primeiro disco, Pearls of Passion, em 1986, a banda já mostrava um enorme potencial para criar melodias viciantes e letras cativantes. Porém, foi com o álbum Look Sharp!, em 1988, que o Roxette conquistou o sucesso internacional, emplacando hits como The Look e Listen to Your Heart.

Nos anos seguintes, a banda continuou a produzir sucesso atrás de sucesso, lançando álbuns como Joyride (1991) e Tourism (1992), que consagraram o Roxette como um dos grandes nomes do pop rock mundial. Porém, foi com o álbum Crash! Boom! Bang!, lançado em 1994, que a dupla alcançou um novo patamar.

Movido por uma sonoridade ainda mais sofisticada e letras ainda mais emocionantes, Crash! Boom! Bang! se tornou um dos mais emblemáticos trabalhos do Roxette, produzindo hits como Sleeping in My Car, Fireworks e a faixa-título.

No entanto, o álbum também seria marcado por um momento triste na história da banda: em 11 de setembro de 2002, Marie Fredriksson foi diagnosticada com um tumor no cérebro, o que a obrigou a se retirar dos palcos e das gravações por um tempo. Foi somente em 2009, depois de uma bem sucedida cirurgia e tratamento, que a cantora voltaria a se apresentar ao lado de Per Gessle.

Desde então, o Roxette continuou a produzir música, lançando álbuns como Charm School (2011) e Good Karma (2016), mas com um legado que se estende muito além da Suécia. Com um repertório repleto de hits e uma sonoridade que mistura rock, pop e sintetizadores, o Roxette tornou-se parte da trilha sonora de muitas gerações.

Assim, para aqueles que apreciam o pop rock sueco, o álbum Crash! Boom! Bang! é certamente uma referência obrigatória, seja pelos hits que ficaram na memória ou pela história que permeia a carreira da banda. Com melodias que vão do agitado ao emocionante, este trabalho representa não apenas um momento de destaque na discografia do Roxette, mas também um marco da música pop da década de 90.